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Não é uma novidade. Todo mundo tem, mas não para fazer a diferença.

sábado, 10 de maio de 2014

Dúvidas

Acordei com vontade de escrever... Há anos não escrevo nada...


Por maior que seja sua perfeição, as pessoas gostam de defeitos. Vc pode ser a melhor... Mas talvez não seja preferido. Se sacrifica, abre mão de muita coisa, aceita absurdos para ser feliz.


Mas a falta de compaixão começa quando o próximo se aproveita da sua felicidade e a tira de vc aos poucos. Eu não consigo mais sorrir.


Uma vez me perguntaram se eu sou feliz. Felicidade é medida pelo pico de uma sensação única boa. Ninguém é feliz todos os dias, horas, resto da vida. Nem o mais milionário. Nem o mais acompanhado. 

É uma busca incessante. Eu já não tenho mais lágrimas pra chorar. Talvez esteja deprimida. Ou cansada de situações. Ou cansada de esperar por algum destino. O tempo machuca. O relacionamento desgasta. Procurar refúgio ou substituir pro problema não é certo. Mas talvez seja a única saída.

Não vamos ver problemas onde não tem... Causar mais um atrito não fará outra pessoa mudar. Por mais que vc peça. É a lógica da convivência e da vida social. 

É muito pior quando vc muda por alguém. Une frustrações que provavelmente não existia. Uma expectativa tão grande que parece não ter fim. Vc escreve uma história, planeja ela com todo cuidado e zelo. E no fim, a probabilidade é maior de se dar mal no conto de fadas. Ele se torna um pesadelo. Os seres humanos são mutáveis, adaptáveis, talvez. E fazem disso um grande inferno.

Me pergunto todos os dias se estou fazendo a coisa certa. Já não é mais um desabafo. Eu não estou mais pedindo conselho. Confesso que estou tremendamente perdida. Eu só queria que o tempo se ajustasse logo. Pois acredito todos os dias que o meu está se esgotando...........

Thais Salamene

quinta-feira, 14 de junho de 2012

fim de semestre

Olá.
esse fim de semestre tem acabado comigo.
não faço ideia do que se passa na cabeça de quem gosta ou não de mim.
eu não consigo parar de fumar. perdi meu melhor amigo pra morte.
eu fiz uma tatuagem. bati meu recorde de garotos.
bebo esse ano com mais frequencia. fugi de casa por vezes.
cortei o braço. minha pressão está subindo sem parar.
perdi amizades de anos por uma que não passava de um minuto.
fui traída. amei. não fui amada por quem queria ou precisava.
fui amada por quem eu menos esperava. me aproximei de quem realmente me quer bem.
entrei em depressão. estou devendo.
matei aula pra caramba. bati boca com professor.
desmaiei na faculdade. revi meu pai. já fui affair.
colei na prova. já pedi esmola pra diretor de faculdade no boleto.
bati. dei sem esperar nada em troca.
já chorei até dormir. já me arrependi de alguma coisa.
já tentei me matar. confiei em quem menos esperei.
talvez a unica coisa que eu quisesse agora... era ser feliz. ou morrer.
talvez a felicidade pra mim agora seria a morte.
eu cansei de fazer por quem não merece.
to dando murro em ponta de faca por quem não merece. até quando eu vou aprender?

domingo, 26 de junho de 2011

Decepção

quantas pessoas já decepcionamos?
quantas decepções sofremos?
dói entender que tudo deu errado.
mas talvez não era pra ser.
para conseguir uma boa reputação, requer anos.
para conseguir a má, requer milésimos de segundos.
para construir uma vida, requer também outras vidas.
para destruí-la, requer uma única palavra.
para ganhar um amigo, requer confiança.
para perdê-lo, um adeus basta.
o mundo dá voltas.
hoje pode ser triste, vive-se naquela raiva...inquietude onde não tem limites.
nos perguntamos porque simplesmente foi acontecer justamente consigo.
antes tarde do que nunca.
a quem afinal vamos enganar? viver uma desculpa atrás da outra, se enganar cada vez mais, se camuflar para que ninguém descubra sua verdade.
afinal, qual é a sua virtude? tens alguma virtude?
não precisa mostrar teu defeito. eu gostaria de ver quem és.
acabou. e de ti nada aprendi ou usei.
simplesmente o traí. através de pensamento, desejos, pele, vontades, satisfações.
apenas o traí. como encalecidamente mereceu.
uma simples necessidade que fez disso um vício. talvez um doce vício.
vício pecador que deveria, por venturas, dividir com ele.
era tudo um capricho. talvez vaidade. eu dizia, mas não acreditava.
queria simplesmente ver pessoas impossíveis realizando milagres.
e quando alguém reproduz sentimentos, tudo foi por água abaixo.
dali por diante... espero não ver passar a sombra, a perseguição que eu sofria e a culpa que injustamente me punia.
acabou novamente. e era tudo uma mentira. pior do que foi antes.
e desta vez que seja pra sempre.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

a tendencia do ser humano é todo dia aprender alguma coisa.
só que, isso precisa ser produtivo, seja bom ou ruim. e nunca deve acontecer duas vezes.
ser humano burro é aquele que quer cometer o mesmo erro duas vezes.
principalmente quando já passou o mesmo erro com outra pessoa e está fazendo mais algumas vezes com mais uma pessoa.
talvez seja burrice demais pra uma pessoa ingenua. e idiota.
noites sem dormir, tormenta pra aturar, outras bocas a procurar...pra ver se alguma nasceu pra substituir.
mas, infelizmente deixou levar. eu deixei acontecer. eu permiti a volta dele na minha vida.
se é que alguém entende nesse mundo, isso dói, sabia?
viver alimentando alguma coisa sozinha, DÓI. saber que a pessoa te agrada pra simplesmente, talvez, levar você pra cama...DÓI.
viver experiencias novas com aquela pessoa que você deu liberdade e intimidade, DÓI.
isso tudo lembra passado...isso lembra sofrimento.
eu só queria mudar isso tudo. eu queria que esse tormento acabasse.
nao me importa quem poderia entrar no meu lugar. me importa o que você devia ter feito.
sabendo o que estava acontecendo, nao ousou mover um dedo e se acomodou na BOSTA DA SUA VIDA. que nao tem um pingo de consideração com quem admira você.
"No espelho como a dor que fere o peito. Isso vai passar também..." - Sandy.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Uma Opinião.

Sorte. o que é sorte pra quem vive numa maré de azar?
ou quem sabe viver de uma sorte tranquila... ao simplesmente viver a vida como ela tem que ser.
as nossas escolhas se baseiam do que somos. elas são nossas máscaras.
nosso refugio onde nao sabemos onde essa loucura vai nos levar.
os sonhos? nao é sorte. sonhar nao é sorte. ele simplesmente tira voce do chao, ilude, voce se apaixona e sofre.
a realidade é dolorida. quando voce poe o pé no chao, sente que tudo aquilo que passou, foi mesmo uma maré de sorte. sorte momentanea.
onde alguns segundos podem lhe dar fama, dinheiro, amor, paixoes, traiçoes. voce vive um mundo irreal ao ver que aquilo pode mesmo acontecer. e voce continua acreditando naquilo. persiste.
esses segundos também parecem valiosos. mas quando percebe que acabou, quer voltar para aquele mesmo sonho e ele nao vai mais voltar.
isso dói. voce cria expectativa, a cada dia que passa voce entende que aquilo pode se realizar.
mas quem entende ali nao é a mente. é o coraçao.
quando o coraçao fala alto, a razao coincidentemente se perde. ela se esvai porque sabe que nesses casos, a pessoa acaba caindo na loucura. é ilimitada, burra, estupida. mas também faz as coisas sem intençao de magoar, sem perversidade.
vive simplesmente a vida como ela é. é como eu vivo. eu nao me apaixono. eu vivo cada dia. eu vivo o que deve ser vivido no presente.
ao passado, lhe agradeço. ao futuro, sabe lá deus quem saberá.
cada dia que passa as pessoas mudam, a cada dia aprendemos coisas novas, manias, brincadeiras, palavras, conhecimentos gerais. o amor também. voce aprende cada dia o valor verdadeiro que ele tem.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um Poema.

nem sempre somos aquilo que esperamos.
as vezes de lua, as vezes de pronto.
um amante ideal desde novo,
um amor antigo esquecido.
uma idade mal preparada desde a juventude,
tecnicamente uma pessoa já perdida.
já ouvi falar que esperança é a ultima que morre,
assim espero que seja.
quando a fase adulta começa,
as pessoas acham que devem rejuvenecer...
tecnicamente a idade corresponde a sua felicidade.
se ela for de prantos, envelhecida sua alma parecerá.
se for de sorrisos, brevemente rejuvenecerá.
viva de alegrias, felicidades, saúde e paz...
se de tristezas viver, também estará bom...porém seria melhor que fosse de amor.
cuja dor desaparece, mesmo deixando cicatriz.
felicidade está nas coisas simples da vida.
até mesmo no seu cobertor ou manta, cujo valor de te esquentar, faz com que não passe frio.
hoje num mundo capitalista até o amor é comprado.
antigamente era uma coisa sincera. 'te amo' nao era pra qualquer um.
o senso de ser simples, é ser incrível.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Amor é Prosa; Sexo é Poesia

Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal. Encontro duas amigas no calçadão do Leblon:
- Teu artigo sobre amor deu o maior auê... – me diz uma delas.
- Aquele das mulheres raspadinhas também... Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra.
- Nada... – respondo. – Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney... Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas... Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo...
Uma delas (solteira e lírica) me diz:
- Sexo e amor são a mesma coisa...
A outra (casada e prática) retruca:
- Não são a mesma coisa não...
Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar. Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco. E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor. Comecei perguntando a amigos e amigas. Ninguém sabe direito. As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde a galinha e onde o ovo. Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”. Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta. Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa.
O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo.
O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.
No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio. Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST. O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo. Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno. Amor pode ser veneno ou remédio. Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas.
Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do “outro”; o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura. Sexo, não – é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. Amor muitas vezes e uma masturbação. Seco, não. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora. O sexo vem dos outros e vai embora. Amor é bossa nova; sexo é carnaval.
Não somos vítimas do amor, só do sexo. “O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor” (Nelson Rodrigues). O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral. O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge. O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica. O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as saunas relax for men. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção. Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controla-lo é programa-lo, como faz a indústria das sacanagens. O mercado programa nossas fantasias.
Não há saunas relax para o amor. No entanto, em todo bordel, FINGE-SE UM “AMORZINHO” PARA INICIAR. O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo. O amor busca uma certa “grandeza”. O sexo sonha com as partes baixas. O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE. Com camisinha, há sexo seguro, MAS NÃO HÁ CAMISINHA PARA O AMOR. O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados. Sexo precisa da novidade, da surpresa. “O grande amor só se sente no ciúme” (Proust). O grande sexo sente-se como uma tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta). E por aí vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte. Ou não; sei lá... e-mails de quem souber para o autor.

Arnaldo Jabor